O Morgan tem uma peculiaridade: a raça nasceu de um único reprodutor excepcionalmente prepotente, que se chamou, de início, Figure, mas ficou depois conhecido pelo nome do seu segundo dono, o professor Justin Morgan, que o recebeu em pagamento de uma dívida (1975). Cavalo de passeio e, cada vez mais, de competição, de sela e de tiro por igual, o Morgan foi, até a mecanização, o cavalo de remonta do exército americano. Uma estátua de Justin Morgan na Morgan Horse Farm da universidade de Vérmont, é um memorial permanente a um dos mais extradionários cavalos do mundo.
Criação: O garanhão que fundou a raça nasceu em 1789 ou 1793 em West Spingfield. Massachusetts e viveu em Randolph, no Vermont. Trabalhou duro puxando, arado, carregando madeira e limpando florestas para plantação. Tomou parte em inúmeras competições de velocidade e tracção e nunca foi vencido. Todos os Morgans descendem dele. Sua própria origem é ainda objecto de discussão. São três as teorias principais: seria filho de um Thoroughbred, Tru Briton; de um Frísio importado; ou de um Welsh Gob, o que não é impossível.
Características: O Morgan foi deliberadamente condicionado para exibir uma andadura elevada, pomposa. Mas se os cascos são aparados de modo normal, o cavalo se move livremente no quadro das andaduras tradicionais sem levantar indevidamente os jarretes. A raça é resistente, tem grande exuberância e vigor excepcional. Mais refinado na aparência que o arquétipo antigo, mas parrudo também, o Morgan moderno é fogoso, mas inteligente e fácil de adestrar.
Influências: Árabe: contribuição possível mas não documentada. Thoroughbred: O sangue thoroughbred pode ter tido papel significativo nos primeiros tempos.
Altura: Entre 1,47 e 1,57m.
Cores: Todas, excepto Tordilho
Usos: Sela, Tiro
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