Acredita-se que os primeiros cavalos domesticados na Europa tenham sido os da Península Ibérica. Hoje descendentes desses equinos primevos, i.e., das raças fundadoras, ainda podem ser vistos tanto em Portugal como na Espanha. Entre eles estão os da raça chamada Sorraia, em muitos dos quais a cor e a conformação têm extraordinária semelhanças com as do Tarpan e com o mais refinado Garrano ou Milho, de raízes idênticas porém habitat mais para o norte, nos vales de Garrano do Milho e Trás-os-Montes.
Criação: O Sarraia vivia nos campos que ficam entre os rios Sor e Raia; e durante anos a famosa família d’Andrade conservou uma manada deles em estado selvagem. É de crer, e já foi dito que esses animais, depois de submetidos à poderosa influência dos cavalos Berberes da África do Norte, tenham contribuído para o renomeado cavalo Espanhol e, através do sangue difundido dessa estirpe, para uma variedade de raças diferentes
Características: durante séculos, o Sorraia foi usado por vaqueiros locais e para o trabalho agrícola leve Não pode ter sido considerado, a esse tempo um espécime sobremodo atraente. Pois não obstante, e malgrado a cabeça pesada e a cauda caída, conservou ele todo o vigor dos seus antepassados selvagens.
Influências: Tarpan: Na raiz da raça, deu-lhe a excelência da compleição básica. Berbere: Melhorou os movimentos, aumentou-lhe o tamanho e acrescentou o carácter fogoso.
Altura: Varia entre 1,27 e 1,32m.
Cores: Cinza-Pardacento
Usos: Bravio, Leve Trabalho Agrícola
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