9 de jun. de 2011

Félix-Marie Brasseur regressa à Atrelagem com Lipizanos




ATRELAGEM


 
O concorrente chegou a conquistar a sua segunda medalha de ouro nos Jogos Equestres Mundiais com quadras de Lusitanos, mas afastou-se das provas desde 2006 devido a um desentendimento com o proprietário dos cavalos, António Simões. 


Após cinco anos de ausência, Brasseur anunciou esta quarta-feira o regresso à competição, adiantando para já que o seu objectivo é participar no Campeonato do Mundo de 4 cavalos em Riesenbeck 2012.

O condutor tem agora à sua disposição oito cavalos Lipizanos: “Eles parecem Andalusos e Lusitanos, mas são mais fortes. Os Lipizanos foram usados inicialmente para o trabalho no campo, enquanto os cavalos Ibéricos eram usados para a condução do gado”, explicou Félix-Marie Brasseur, que continua a afirmar que a sua carreira em muito se deve ao cavalo português.

Recorde-se que o internacional belga competiu com lusitanos até 2006, altura em que perdeu os cavalos na sequência de um diferendo com o português António Simões. Com a aproximação do Campeonato do Mundo de 2007, o proprietário queria utilizar alguns dos cavalos nas provas de parelhas com outro condutor. “Se tivesse aceitado, as provas do campeonato do mundo iriam juntar-se aos concursos de 4 cavalos, o que representava uma sobrecarga de trabalho para os animais. Isso é contra os meus princípios.”, afirmou Brasseur na conferência de imprensa.
Durante vários meses, Brasseur ainda treinou com cavalos andalusos de um proprietário espanhol, mas a crise financeira acabou por impedi-lo de participar no Mundial de 2008 e nos Jogos Equestres Mundiais de 2010.
Nesta altura Félix-Marie Brasseur já ultrapassou o desentendimento com António Simões e é o responsável técnico pela atrelagem na Herdade das Figueiras. Para além disso, Brasseur treina ainda António Maria Simões, filho do criador luso.

O maior objectivo de Félix-Marie Brasseur é fazer o hat-trick, ao vencer os campeonatos do Mundo de 2016, depois de ter conseguido o ouro em 1996 com cavalos de propriedade de José Manuel de Mello e em 2006 com lusitanos de António Simões.

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